sexta-feira, 15 de maio de 2009

Registrando a própria reflexão



As sereias do ensino eletrônico


A tecnologia na educação pode servir de fio condutor para libertação, engrandecimento e descoberta de nossas potencialidades. Enfim, para maximizar o que o aluno pode aprender. Pode ser também apenas algo novo e diferente que desvia a atenção do alvo central que é o aprendizado. A tecnologia usada para que deslumbramos o que sabemos e o que queremos, preparando-nos para o futuro é a grande questão.
Governo, empresas, educadores, professores e alunos estão na mesma canoa, buscando a transformação da educação e a emancipação do homem. A tecnologia somada a ela oferece uma boa ferramenta de suporte ampliando incomensuravelmente os horizontes, já que na Internet a questão espaço e tempo desaparece, ficamos hipoteticamente “on line”, no mesmo espaço e tempo.
Claro que Internet e mais tudo que a ela se agrega não dá conta da educação. A idéia de que ela promove escolarização universal e com isso atenuaria a dicotomia entre alta cultura e cultura de massas não ocorreu. Assim como educação à distancia só funciona para quem já adquiriu autonomia, repertório e disciplina. Ela não muda o jeito de aprender para o aprendizado ser mais inclusivo. A questão tem que partir do aprendiz e do orientador (professor).
Há necessidade de trabalho interno de reflexão para transformar informação em conhecimento para que não fiquemos apenas a serviço de um sistema de dominação. A demanda de tecnologia na educação transformou os processos de aprendizagem fazendo com que a educação deixe de ser anterior ao trabalho para ser concomitante deste, aprendemos enquanto trabalhamos.

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